domingo, 30 de junho de 2013

Plante sua própria cadeira! Designer usa apenas uma planta e um molde by CasaVogue





Trazer a natureza pra dentro de casa e viver de maneira sustentável são ideias que já passaram de conceito a realidade, mas o designer alemão Werner Aisslinger parece estar um passo à frente em todos esses quesitos: ele está desenvolvendo um processo inovador para produção de mobiliário, usando apenas uma planta e um molde. Ou seja, Aisslinger está, literalmente, plantando design.
O esquema funciona assim: utilizando uma estrutura de metal vazada com superfície perfurada como molde, Aisslinger conseguiu controlar o crescimento dos galhos de um salgueiro que ele plantou para que ficassem com a forma de uma cadeira.
O resultado da “colheita teste” foi mostrado em uma das exposições paralelas do Salão do Móvel de Milão, em abril passado. A cadeira Farm, feita com galhos de salgueiro entrelaçados, é apenas o primeiro passo, mas já um excelente resultado, tendo em vista a revolução na produção de mobiliário proposta pelo designer.
Vale enfatizar que, além de sustentável, a ideia desafia a indústria e a produção em massa, transformando design em algo único, porém, acessível. Segundo o designer, escolher a planta não é tarefa fácil, já que ela precisa ser flexível o suficiente para crescer de acordo com o formato do molde e também endurecer rapidamente. Para manter total sustentabilidade, é preciso investigar a planta correta, dependendo do local onde o móvel será produzido. Na Ásia, por exemplo, a melhor alternativa seria o bambu, que pode chegar a crescer 30 cm por dia.
É possível que a peça torne-se realidade comercial mais rápido do que se imagina, já que Werner Aisslinger acaba de emplacar parceria com a Moroso – a empresa colocou em produção a cadeira Hemp, que havia sido lançada por ele também em uma exposição paralela em Milão durante a edição de 2011.




sábado, 29 de junho de 2013

A casa das 17 varandas!!!! Aberturas inundam lar espanhol de luz natural by CasaVogue!


As fotos não mostram tudo, mas acredite: o que não falta neste apartamento localizado no centro de Madri, na Espanha, são janelas e varandas. Nem uma decoração rica em charme e estilo. Essas imagens revelam de sobra! A abundância de entradas de luz, no entanto, foi o que motivou a arquiteta Sara Arroyo a reformar totalmente a casa. Com o objetivo de aproveitar cada facho vindo do lado de fora, por meio das inúmeras aberturas que permeiam a residência, a profissional traçou seu projeto de forma a ressaltar a abundante iluminação natural presente.



Ecletismo decorativo é outro ponto forte que combina diferentes estilos, como itens modernos e contemporâneos, com peças de antiguidade, além de arte, design e objetos trazidos de diferentes viagens ao redor do globo. Apesar da vasta luz natural, a iluminação artificial também mereceu atenção, por meio de luz ambiente com LEDs em tons quentes e iluminação indireta escondida no forro de gesso, além de lâmpadas halogenas.
Com 17 varandas no total, a morada passou por uma reestruturação completa e radical que reordenou a distribuição típica do século 19, com clara distinção das áreas públicas e sociais. Agora, no lugar de corredores que criavam a sensação de labirinto, toda a casa passou a ser interligada por grandes espaços, como o hall de entrada que leva até as salas de jantar e estar e à biblioteca.



Por outro lado, diversos itens originais da arquitetura foram mantidos, como molduras,boiserie, piso e outros. Já as paredes receberam pintura branca para ressaltar ainda mais a luz natural e também objetos de arte, mobiliário e peças de design. Entre os itens, destaque para o tapete de zebra, a cadeira francesa de séculos passados com estofado de veludo em relevo e a escultura de aço de Amadeo Gabino, em uma das salas de estar. Na sala ao lado, quem reina são as poltronas de couro azul dos anos 1930, o sofá de couro dos anos 1950 e a mesinha lateral quadrada de laca vermelha, que imprimem o toque de cor ao ambiente.
Na sala de jantar, a mesa oval de laca assinada pela arquiteta dialoga perfeitamente com as cadeiras brancas de Ray e Charles Eames e os vasos amarelos. Na biblioteca, espaço favorito dos moradores para estudar e pintar, quem chama a atenção é o crânio amarelo assinado por Maria San Juan, em cima da mesa preta, e a luminária pendente Boomerang, dos anos 1960, que garantem o efeito vintage. O resto cabe ao sol.





fonte:CASAVOGUE

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Espetacular cobertura de 1.200mq com oliveiras carvalhos e limoeiros na parte indoor do apê!


Uma propriedade de 1.200 m² com um jardim de oliveiras, carvalhos e limoeiros, no topo de um arranha-céu no coração de Manchester: esse é o lar do arquiteto Ian Simpson. O proprietário desse sonho foi também quem projetou o edifício, que se destaca no skyline da cidade graças a sua altura – é uma das torres mais altas da Europa.
Finalizada em 2007, a Beetham Tower reúne apartamentos, um hotel, restaurantes, um salão de festas, um fitness center e áreas de serviço. O exterior é um monolito revestido com uma pele de cristal claro que mistura solidez e transparência para realçar sua silhueta ascendente.
Nascido em Manchester, Simpson foi aluno de Norman Foster e, em 1987, fundou, com Rachel Haugh, o estúdio Simpson Associates, com escritórios nessa cidade e em Londres. Ele também é professor na Manchester University School of Architecture – e um dos poucos arquitetos que vive na própria arquitetura.
Em novembro de 2008, ele comprou os dois andares superiores da torre, 47º e 48º. Desde então, vive com sua mulher, Jo Farrell, no grande loft de dois pisos, que tem um terço da área usada como estufa. Igualmente generosa, a ala de estar divide-se em cozinha, duas salas de jantar (uma delas reservada à família), um living para convidados e um living privado.
O andar de cima reúne os dormitórios, uma sala de estudos e um spa com solário. As paredes envidraçadas oferecem uma vista espetacular da cidade, em 360 graus – nos dias claros, pode-se enxergar a uma distância de 60 km. Todos os ambientes recebem a luz do sol e são conectados por áreas com pé-direito duplo. O dormitório principal é banhado pela claridade da manhã e a sala de estar acolhe o sol da tarde. Misto de jardim e pomar, a área verde é voltada para o sul e, assim, tem incidência solar constante. O verdadeiro elemento desta casa é a luz.

Boa parte dos móveis e peças de arte foi adquirida há muito tempo. Há 25 anos, o arquiteto frequenta galerias e leilões – Bonhams e Christie’s para comprar móveis e Sotheby’s para obras de arte. Mas a atmosfera desse lugar foi definida pelos itens de design escandinavo, adquiridos em Copenhague, na Bredgade, uma das ruas mais luxuosas da capital dinamarquesa. Ali, nas lojas de design Klassik, DMK, Dalagaard, Ole of Design e Antik, Ian e sua mulher Jo encontraram não apenas exemplos locais de meados do século 20, mas também tapetes, vidros, arte africana e luminárias. Há ainda obras-primas de design criadas por Eero Saarinen e o casal Eames e outras feitas na Itália, como um sofá de Antonio Citterio.
Solucionar a transição entre a estufa e a área de estar foi uma das partes mais prazerosas do projeto. O piso foi elevado para o plantio de oliveiras de quase 2 m de diâmetro e para deixar espaço para se caminhar pelo local. Com cerca de 300 anos, essas plantas vieram da Toscana e dão um ar mediterrâneo a toda a casa. Há também dois carvalhos e quatro limoeiros. Todas as árvores foram plantadas antes do acabamento da cobertura do edifício e agora somente poderão ser retiradas com um helicóptero.
A prioridade do arquiteto foi criar uma sensação de intimidade, mesmo em um ambiente tão grande, e dividir os diversos espaços somente por meio do visual, sem o uso de paredes. Objetos, espaço, luz, cores, tecidos e materiais contribuem para criar um lar mais do que agradável e exuberante: de arrancar suspiros.
* Matéria publicada em Casa Vogue #334 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)













quinta-feira, 27 de junho de 2013

Uma rede ou uma banheira? Splinter Works cria peça para relaxamento


Para alguns, relaxar significa ter um bom lugar para se deitar tranquilamente e assistir o tempo passar. Pode ser uma rede. Ou uma banheira de água quente. Ou, quem sabe, algo novo, que misture essas duas coisas. Pensando nesses símbolos universais do descanso, o estúdio de design Splinter Works criou a banheira Vessel, cujo formato côncavo imita o de uma rede. A peça ainda fica suspensa no ar, tal qual sua inspiração original.
“Desenvolvemos uma peça com intuito de fornecer um escapismo quase que total”, explica o estúdio sobre o projeto. Suspensa e presa pelas duas extremidades por suportes de aço inoxidável, a Vessel é fabricada em fibra de carbono, material resistente que pode ser esculpido em formas curvilíneas complexas, como a do tecido de uma rede quando alguém se deita. Maior que uma banheira regular a Vessel tem 2,70 m de comprimento, mas é adaptável de acordo com o banheiro do cliente. As opções de cores variam entre preto, como nas imagens, vermelho, azul, rosa, prata e bronze.

Para manter a temperatura da água quente por mais tempo, uma espuma foi inserida entre as camadas de fibra, o que prolonga o conforto durante a imersão. O equilíbrio entre solidez e leveza no design aliado a uma experiência de descanso quase total faz dessa banheira um objeto de desejo.  










domingo, 23 de junho de 2013

João Armentano!Sobriedade e jardim decoram tríplex de 1.200mq!







Quando se reuniu com João Armentano, o casal com dois filhos adolescentes tinha dois desejos para a sua cobertura tríplex de 1400 m², em São Paulo: a unificação dos ambientes sociais; e que o paisagismo da área externa pudesse ser bem apreciado quando dentro de casa. Preferências estéticas e funcionais claras também foram expressadas, como linhas retas, materiais modernos e tons sóbrios. O arquiteto tinha um belo ponto de partida em suas mãos.
O living, de dimensões generosas, teve suas paredes revestidas de madeira natural escura. O sofá de couro da Micasa convive com as poltronas da Minotti ali, entre outros móveis sofisticados. Em uma das paredes destaca-se uma grande tela de Tomie Ohtake. Ao todo, compõem este grande espaço três ambientes decorativos. O mais original deles é um bastante simples, onde quatro poltronas de couro marrom, da By Kamy, cercam uma mesa de centro circular, de material negro e reflexivo. Ali a luminária de piso é a clássica Tolomeo, da La Lampe.
A sala de jantar, cuja mesa é branca, conta com cadeiras Renée Behar e pendente Began. O espaço pode se abrir completamente para a área externa. A piscina com borda infinita se estende praticamente até a sala de jantar.Ainda na planta, foram instalados grandes panos de vidro que correm em caixilhos embutidos no piso e no teto, entre o estar, a sala de jantar e a área da piscina. Com janelas altíssimas, a iluminação natural é um ponto-chave no projeto. As persianas finas e semitranslucidas que protegem o interior dos raios solares indesejáveis durante certos períodos os dia são da Arthur Decor. Espelhos em diferentes partes da casa refletem a luz natural e dão a ilusão de ainda mais amplitude nos já enormes cômodos.
Os revestimentos naturais na área social, como o limestone cinza do piso e a madeira das paredes, pretendem ser uma extensão do verde externo, mais particularmente do exuberante jardim vertical que ladeia a piscina. Na área externa, com paisagismo de Alex Hanazaki, a piscina tem revestimento interno de pedra hijau e, nas bordas, limestone cinza. A iluminação embutida do deck é da Wall Lamps. Ainda do lado de fora, as sacadas do piso superior e o guarda-corpo da escada externa são de vidro. A premissa é não haver impedimentos visuais. Que entre em casa o verde!
fonte: CASAVOGUE
                                                  http://casavogue.globo.com