A repercussão de um trabalho bem feito muitas vezes foge ao esperado. Um exemplo disso é a reforma que o decorador James Lamond executou em seu estúdio em Nova York. Depois de viver em uma casa 740 m², o americano se mudou para um apartamento em Connecticut, e comprou o outro espaço, nova-iorquino, para as visitas semanais à cidade. Maximalista, o profissional declara ter mais de 100 peças no espaço de 25m², que transformou completamente, revestindo de tons terrosos e elegantes os quatro cantos do pequeno lar.
A reforma foi tão acertada que acabou garantindo a venda de outro apartamento no mesmo prédio, um edifício de seis andares construído em 1925. Barbara Horowitz, também decoradora, ficou impressionada com o péssimo estado do ambiente diretamente abaixo ao de Lamond. “Acho que sou boa, mas não tão boa assim!”, disse. Bastou conhecer o espaço de seu futuro vizinho de cima para que se convencesse do potencial ali escondido. A profissional tem uma casa de praia em Long Island, e desejava um apartamento na cidade, com proporções de quarto de hotel, já que se preocupava mais com a localização do que com o espaço.
A reforma da morada de Barbara seguiu outro rumo. O look escolhido é mais simples e aposta nos contrastes, a exemplo do piso escuro que se contrapõe aos móveis e paredes, mais claros. O acabamento laqueado dos armários da cozinha, além de emprestar elegância, reflete a luz. Junto com os contrastes, o efeito contribui para uma impressão de amplitude. Apesar de já haver morado em um lar de generosas proporções, Barbara mostrou-se mais desprendida que seu colega de cima, optando por manter poucas peças em seu espaço nova-iorquino. “Eu amo não me apegar a muitas coisas. Você se leva consigo mesmo, independentemente de estar em uma grande casa ou um pequeno apartamento estúdio.”
Nas fotos abaixo, você compara o que cada vizinho fez em cada canto dos pequenos imóveis.
Fonte:CasaVogue
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