segunda-feira, 23 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
Luz geométrica by Issey Miyake by Casa Vogue
Que os famosos tecidos plissados do japonês Issey Miyake provocaram uma pequena revolução no mundo da moda, ninguém contesta. O que pouca gente viu no ano passado é que ele levou sua mesma técnica, seus volumes leves e traços geométricos e algo orgânicos ao mundo do design-arte. Intitulada IN-EI, sombras e nuances em japonês, acoleção assinada por Miyake compreede luminárias pendentes e de mesa, como a Fukurou e a Katatsumuri.
Todas as peças partem de um único pedaço de tecido feito a partir de garrafas de plástico recicladas, recortado, dobrado e costurado para dar forma aos objetos luminosos. São quatro peças, todas em branco, com cúpulas que utilizam a inovadora geometria 3D e podem ser dobradas e armazenadas quando não estão em uso. A coleção é resultado de uma parceria do artista com o laboratório R&D.
“O projeto gira em torno de um tecido derivado de materiais inteiramente reciclados e luz de difusão que funciona de forma muito interessante, já que se trata de uma fibra feita a partir de garrafas PET. As garrafas são processadas, usando uma tecnologia inovadora que reduz o consumo de energia e as emissões de CO2 em até 40% quando comparada com a produção de novos materiais. Além disso, a visão artística de Issey Miyake aplicada ao processo 3D criou uma nova matemática que combina a tradição japonesa de luz com a capacidade única de Miyake para traduzir a tradição à modernidade. A Artemide juntou essas formas sustentáveis e impressionantes, usando iluminação de LED, que é a tecnologia mais relevante sustentável hoje em dia", afirmam os responsáveis pela marca.
domingo, 1 de setembro de 2013
Fotos-Imóvel de luxo em NY by Casavogue
Melhor ter uma casa a ficar em um hotel
Lar em NY abriga família nas viagens do patriarca
No mundo da arquitetura e da decoração, o boca a boca é uma benção. Lá vale a regra: clientes felizes se multiplicam. Foi assim que os arquitetos Luiz Bick e William Simonato adicionaram à sua lista o casal detentor deste apartamento de 500 m² no Upper West Side de Manhattan, em Nova York. A recomendação veio de amigos – antigos fregueses. Além disso, o casal já havia se deparado com o trabalho da dupla no empreendimento 106 Seridó, em São Paulo, e gostado. Assim, foi fácil decidir: eles eram os homens para a tarefa.
A morada é um pouso temporário. O patriarca costuma fazer visitas rápidas a Nova York a trabalho. Para transformar o encargo em prazer, optou por estabelecer ali uma residência secundária, tornando possível levar a família em suas viagens. Sua ideia, desde o início, era não ter muito trabalho com o apartamento. Por isso, fez um pedido peculiar aos arquitetos: não queria alterar o imóvel, apenas os acabamentos. Além disso, eles teriam que comprar móveis novos – todos.
Os clientes pediram à dupla que aplicasse ao projeto de sua morada a mesma paleta de cores presente no Seridó, composta por preto, cru e tons de charuto. A decoração conta com composição de texturas, listras, móveis contemporâneos e de antiquariato e importantes obras de arte – com destaque para o desenho de Françoise Gilot, uma das esposas de Picasso, sobre a lareira. Os ambientes resultaram elegantes, harmoniosos e, principalmente, aconchegantes, conforme havia sido pedido.
Em termos arquitetônicos, houve pequenas alterações, como o alinhamento de algumas portas e vãos e a ebanização do piso de madeira, das molduras e dos rodapés, além de pintura, revestimento de paredes e construção da lareira do living. Uma das cinco suítes foi transformada em home office.
Entre os móveis deste lar, cabe ressaltar os sofás revestidos de tecido Ralph Lauren, a bergère francesa Luís XVI, a cômoda italiana de 1790, a cadeira inglesa Queen Anne e mesa de centro de laca – tudo no estar. No canto do ambiente, a mesa Saarinen está cercada por quatro cadeiras inglesas William IV.
Na sala de jantar, vê-se o lustre Baccarat vitoriano acima da mesa neoclássica do século 19. Ainda ali, cadeiras Doyl e tapete de lã tibetano. Próximo à entrada ficam a cômoda estilo Luís XVI, com escultura de níquel sobre ela, a cômoda italiana de madeira com marfim, a mesa de Tilt Top de 1825 e um vaso de opalina dos anos 1930.
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